Essa é basica, mas ninguém usa de fato.
Sérissimo, se a gente aprender essa, tudo fica tão mais fácil.... consiste em dividir o mundo em duas partes: o que dá e o que não dá pra resolver.
Deve ser chinesa:
"O que não tem solução solucionado está."
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7 comentários:
Uso muito!
Eu também uso, mas vejo muita gente que não usa.
Conheço faz tempo, lembro menos do que deveria, adoro que ouço.
Mas acho que o buraco é mais embaixo:
1- Algo pode não ter solução, e portanto estar solucionado: pra você. O outro ainda acreditar que tem solução. Cena: você assiste o sujeito se degladiar, enquanto a paz reina no seu coração porque você já entregou os pontos.
2- Basicamente o inverso. Você se mata pra solucionar enquanto os demais não se mexem porque dão por terminado. Cena: você quer esguelar os outros e batalhar sozinho dá um puta mal estar.
3- A pior de todas... a falta de fé/pró-atividade/esperança: todo mundo joga a toalha e dá por "solucionado". Quando na verdade ainda há o que ser feito.
Pensem no aquecimento global. Os EUA não assinarem o Protocolo de Kyoto, por exemplo.
"Mudar a economia do país faz parte da solução do problema (problema, no caso = preservar o planeta)?
Então não há solução, solucionado está, e não assinamos"
Percebem? A sabedoria isolada não adianta. Tanto quando precisamos da verdadeira capacidade de discernimento.
Desculpa aí a extensão do comentário, Di. Eu me preocupo bagarai com As Soluções.
errata: "adoro quando ouço"
errata 2: "Tanto quanto precisamos da verdadeira capacidade"
Pois é concordo, mas é uma coisa muito mais do plano individual do que do coletivo.
É mais uma coisa para ajudar no discernimento das coisas e a definição de prioridades, isso não abre precedentes para deixar ninguém na mão.
Tem situações que são postas e não podemos mudar e tem aquelas que podemos agir sobre imediatamente.
Há também as formas de agir sobre as coisas de acordo com a mutabilidade das próprias.
Por exemplo: protocolo de Kyoto?
Posso forçar os Eua a assinarem? Não, mas posso criar mais e mais consciência em mim e nos outros? Sim eu posso. isso talvez force os Eua a assinarem? Talvez.
É um problema solucionado? Não. mas onde posso atuar?
Capicci?
Eu acho que o plano individual anda em tanta evidência nas últimas décadas, na prioridade dos sistemas, nas bases da políticas... que sem preceber me pego pensando sempre no coletivo.
E como você disse: em última instância, tudo esbarra no outro. Então o que serve só pra mim mas não para o todo... desmancha no ar, como tudo que é sólido.
Ah, Raps. Olha só o que você proporciona.
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