terça-feira, dezembro 18, 2007

Drops Vespertino

Essa é basica, mas ninguém usa de fato.

Sérissimo, se a gente aprender essa, tudo fica tão mais fácil.... consiste em dividir o mundo em duas partes: o que dá e o que não dá pra resolver.

Deve ser chinesa:

"O que não tem solução solucionado está."

7 comentários:

Felipe Marini disse...

Uso muito!

Diogo disse...

Eu também uso, mas vejo muita gente que não usa.

Julia disse...

Conheço faz tempo, lembro menos do que deveria, adoro que ouço.

Mas acho que o buraco é mais embaixo:

1- Algo pode não ter solução, e portanto estar solucionado: pra você. O outro ainda acreditar que tem solução. Cena: você assiste o sujeito se degladiar, enquanto a paz reina no seu coração porque você já entregou os pontos.
2- Basicamente o inverso. Você se mata pra solucionar enquanto os demais não se mexem porque dão por terminado. Cena: você quer esguelar os outros e batalhar sozinho dá um puta mal estar.

3- A pior de todas... a falta de fé/pró-atividade/esperança: todo mundo joga a toalha e dá por "solucionado". Quando na verdade ainda há o que ser feito.

Pensem no aquecimento global. Os EUA não assinarem o Protocolo de Kyoto, por exemplo.

"Mudar a economia do país faz parte da solução do problema (problema, no caso = preservar o planeta)?

Então não há solução, solucionado está, e não assinamos"

Percebem? A sabedoria isolada não adianta. Tanto quando precisamos da verdadeira capacidade de discernimento.

Desculpa aí a extensão do comentário, Di. Eu me preocupo bagarai com As Soluções.

Julia disse...

errata: "adoro quando ouço"

Julia disse...

errata 2: "Tanto quanto precisamos da verdadeira capacidade"

Diogo disse...

Pois é concordo, mas é uma coisa muito mais do plano individual do que do coletivo.

É mais uma coisa para ajudar no discernimento das coisas e a definição de prioridades, isso não abre precedentes para deixar ninguém na mão.

Tem situações que são postas e não podemos mudar e tem aquelas que podemos agir sobre imediatamente.

Há também as formas de agir sobre as coisas de acordo com a mutabilidade das próprias.

Por exemplo: protocolo de Kyoto?

Posso forçar os Eua a assinarem? Não, mas posso criar mais e mais consciência em mim e nos outros? Sim eu posso. isso talvez force os Eua a assinarem? Talvez.

É um problema solucionado? Não. mas onde posso atuar?

Capicci?

Julia disse...

Eu acho que o plano individual anda em tanta evidência nas últimas décadas, na prioridade dos sistemas, nas bases da políticas... que sem preceber me pego pensando sempre no coletivo.
E como você disse: em última instância, tudo esbarra no outro. Então o que serve só pra mim mas não para o todo... desmancha no ar, como tudo que é sólido.
Ah, Raps. Olha só o que você proporciona.