sexta-feira, setembro 28, 2007

Hora do almoço


Minha Hora do Almoço

Tem sido, com frequência bastante rica do ponto de vista filosófico e cultural.

Hoje mesmo conversei francamente sobre a pena de morte, e sobre ditaduras, e sobre liberdades, e direitos individuais, censura, o seu lado bom, o seu lado ruim.

Conversa séria. Argumentos coerentes, mentes razoavelmente bem treinadas na arte de esmiuçar um tema. Espaço para ouvir e para escutar.

Como pode, alguém, antes de qualquer investigação, afirmar que outra pessoa matou alguém? Falar mal de qualquer pessoa, é prejudicá-la para sempre, ainda mais com o alcance e poder de persuasão que tem a mídia.

E é exatamente isso que fazem os programas sensacionalistas de notícias na tv. Não "careço" nem de citar nomes.

A censura sendo discutida do seguinte ponto de vista: Não se pode sair por aí falando qualquer coisa de quem quer que seja. Porque isso é irreversível, prejudica e fere a liberdade do outro.

Essa imprensa não devia ser "processada/penalizada" pelos danos que causa? Crimes como esse não deviam estar previstos no código penal?

Mas a mídia é efêmera, feita pra vender. E isso vende. Acabou. Tá legitimado em nome do business, trabalho, negação do ócio, denúncia, são os verdadeiros policiais do nosso país, zelando pela justiça.

E vamos parando por aqui por causa da política "pocket-info" que já foi excedida aqui.

E porque só temos uma hora de almoço.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Ellsworth Kelly

A Incrível Fábrica de Caralhos



Fala por si.

Diferentes Pontos de Vista


Não tenho nem o que falar, fora pedir encarecidamente que leiam essa matéria que saiu no "Herald Tribune".

Foi escrita por Vaclav Havel, ex-presidente da República Tcheca e atenta para o óbvio, e que nós não enxergamos, quer dizer, muitos de nós.

Enquanto não acabar esse jeito de olhar o mundo, sempre colocando o homem como agente máximo, sujeito supremo, fim e começo de todas as ações, continuaremos caminhando para o nosso fim.

E o planeta sorri.

Aquele mesmo papo: a Matéria é longa, mas, mais longa será a vida do planeta sem seu principal câncer.

O planeta não está em perigo. Nós é que estamos

Vaclav Havel
Em Praga

Nos últimos anos pergunta-se de forma cada vez mais enérgica se as mudanças climáticas globais ocorrem ou não segundo ciclos naturais; até que ponto nós, humanos, contribuímos para tais mudanças; que perigos são provocados por estas e o que pode ser feito para preveni-las.

Estudos científicos demonstram que quaisquer alterações na temperatura e nos ciclos de energia em escala global poderiam significar uma ameaça generalizada para todas as pessoas em todos os continentes.

Também é óbvio, com base nas pesquisas publicadas, que a atividade humana é uma causa de mudança; só que não sabemos qual o tamanho da contribuição específica desta atividade. Mas, é realmente necessário conhecer o tamanho desta relação de causa e efeito com uma precisão que chegue ao último ponto percentual? Ao aguardar por uma precisão incontestável, não estaríamos apenas perdendo tempo, quando poderíamos estar tomando medidas que são relativamente indolores quando comparadas àquelas que teríamos que adotar após mais postergações?

Talvez devêssemos começar a enxergar a nossa estada temporária na Terra como um empréstimo. Não pode haver dúvida de que nas últimas centenas de anos, pelo menos, o mundo euro-americano tem acumulado uma dívida, e que agora outras partes do planeta estão seguindo esse exemplo.

Agora a natureza está fazendo advertências e exigindo que nós não só contenhamos o crescimento da dívida, mas também comecemos a pagá-la. Não há muito sentido em questionar se contraímos um empréstimo excessivo, ou perguntar o que aconteceria se adiássemos o pagamento. Qualquer pessoa que tenha uma hipoteca ou uma dívida bancária pode facilmente imaginar a resposta.

Os efeitos das possíveis alterações climáticas são difíceis de se estimar. O nosso planeta nunca esteve em um patamar de equilíbrio do qual pudesse se afastar devido a determinada influência, humana ou não, para depois, no momento apropriado, retornar ao seu estado original.

O clima não é como uma espécie de pêndulo que retornará à sua posição original após um certo período. Ele evoluiu de maneira turbulenta no decorrer de bilhões de anos rumo a um complexo gigantesco de redes, e de redes no interior de outras redes, nas quais tudo está interligado de diversas formas.

As suas estruturas jamais retornarão precisamente ao estado em que se encontravam há 50 ou 5.000 anos. Elas só sofrerão alteração para um novo estado, que, contanto que a mudança seja reduzida, não implicará necessariamente em qualquer ameaça à vida.

Porém, mudanças de grande magnitude poderiam ter efeitos imprevisíveis no interior do ecossistema global. Em tal caso, teríamos que nos perguntar se a vida humana seria possível. Como ainda prevalece tanta incerteza, é necessária uma grande dose de humildade e circunspecção.

Não podemos iludir a nós mesmos indefinidamente, afirmando que nada está errado e que podemos manter alegremente os nossos estilos de vida consumistas, ignorando as ameaças climáticas e adiando uma solução. Talvez não haja nenhum perigo relativo a qualquer grande catástrofe nos próximos anos ou décadas. Quem sabe? Mas isso não nos desobriga da responsabilidade com relação às gerações futuras.

Não concordo com aqueles cuja reação às possíveis ameaças é alertar contra as restrições às liberdades civis. Caso as previsões de alguns climatologistas se confirmem, as nossas liberdades serão equivalentes àquelas de alguém dependurado no parapeito no vigésimo andar de um edifício.

Vivemos em um mundo conectado em uma única civilização global que abrange diversas áreas civilizacionais. Nos dias de hoje a maioria delas tem uma coisa em comum: a tecnocracia. Prioriza-se tudo que seja calculável, quantificável ou avaliável. Entretanto, este é um conceito bastante materialista, que nos está empurrando em direção a encruzilhadas importantes para a nossa civilização.

Toda vez que reflito sobre os problemas do mundo de hoje, quer estes digam respeito à economia, à sociedade, à cultura, à segurança, à ecologia ou à civilização em geral, sempre acabo me confrontando com a questão moral: que ação é responsável ou aceitável? A ordem moral, a nossa consciência e os direitos humanos - essas são as questões mais importantes no início do terceiro milênio.

Precisamos retornar repetidas vezes às raízes da existência humana e refletir sobre as nossas perspectivas nos séculos vindouros. Temos que analisar tudo com a mente aberta, moderadamente, de uma forma que não seja ideológica e obsessiva, e traduzir o nosso conhecimento em políticas práticas.

Talvez não se trate mais de uma questão de simplesmente implementar tecnologias para economizar energia, mas preponderantemente de introduzir tecnologias ecologicamente limpas, de diversificar os recursos e de não depender de uma única invenção como panacéia.

Também sou cético quanto à possibilidade de que um problema tão complexo quanto a mudança climática possa ser resolvido por um único ramo da ciência. Medidas e regulamentações tecnológicas são importantes, mas igualmente importante é o apoio à educação, ao treinamento ecológico e à ética - uma consciência da semelhança de todos os seres vivos e uma ênfase no compartilhamento de responsabilidades.

Ou atingiremos uma consciência em relação ao nosso lugar no organismo vivo e provedor de vida do nosso planeta, ou correremos o risco de ver a nossa jornada evolucionária retroceder milhares ou até mesmo milhões de anos. É por isso que entendemos essas questão como muito importante, e como um desafio para que nos comportemos responsavelmente e não como arautos do fim do mundo.

O fim do mundo foi antecipado diversas vezes no curso da história e, é claro, nunca chegou. E também não chegará desta vez. Não devemos temer pelo nosso planeta. Ele estava aqui antes de nós, e muito provavelmente continuará aqui depois dos seres humanos. Mas isso não significa que a raça humana não esteja correndo sério risco.

Como resultado dos nossos esforços empreendedores e da nossa irresponsabilidade, o nosso sistema climático pode não deixar um espaço para nós. Se adiarmos as ações, a margem para a tomada de decisões - e, conseqüentemente, para a nossa liberdade individual - poderá ficar bastante reduzida.

* Vaclav Havel é ex-presidente da República Tcheca. Traduzido do tcheco por Gerald Turner.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Dica Musical 2


Dica 2 - Give me the seventies - Carlos Jean - trilha Sonora de Lúcia e o sexo (2001).

das coisas hilárias da vida....


Essa foi uma das mais....

Achei no Blog do Juca Kfouri... ainda não vi com o audio, mas quase morri de rir.

Agora falando sério... É uma pena essa situação do Corinthians, um clube tradicional, de enorme expressão no cenário internacional... mphhhh HAHAHUEUHAAUHEAUHEAUEUHAE HIHIHIHIHHIHHHHHHIHIHIHIHI HUHUHUHUHUHUHUHUHUHUHUHUHUHUHUHUHU KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

DESCULPEM...

Inclusão Digital - Brasil

Com dados da FGV, vejamos esse ranking dos municípios brasileiros e a porcentagem de incluídos digitais.

São Paulo ocupa a décima quinta posição atrás de São Caetano do Sul, Niterói, Santos, Vitória, Florianópolis entre outras.

Destaque para a última cidade da lista, com nome sugestivo, onde apenas 0,2% das pessoas foram consideradas incluidas digitalmente pela FGV: América Dourada - BA

Será que é reflexo, ainda, dos espanhóis?

click aqui para ver o ranking (PDF)

segunda-feira, setembro 24, 2007

Dica Musical 1



dica 1 - Ethanopium - Mulatu Astatke - Trilha Sonora do Broken Flowers com Bill Murray

sexta-feira, setembro 21, 2007

Mapa da Luz


Vale muito a pena ver onde tem luz elétrica no mundo.
O uso sistematizado de energia elétrica é um bom indicativo de regiões mais ou menos desenvolvidas economicamente.

Onde você mora?


Fonte: FGV

Pra onde vamos? Fritjof Capra

Nessa?


Ou nessa?



Vejam esses infográficos retirados do site da Unicamp/FEA

Eles falam mais do que milhões de palavras.

(click com "Shift" para abrir em outra janela)

O que estamos fazendo

Click para aumentar a imagem




O que deveríamos pensar em fazer

Click para aumentar a imagem


quarta-feira, setembro 19, 2007

Amazônia: Assunto batido?


A Amazônia está sendo devastada. Não é de hoje, nem de ontem e infelizmente, deste jeito, será de amanhã, e depois, e depois....

Já falamos demais nisso? Acho que não. Porque não se resolveu nada.

Vejam na íntegra, essa matéria Do Le Monde, publicada no Uol.

Ela é grande, mas tenham paciencia. Se a matéria é grande, a dificuldade em resolver esse problema gravíssimo é maior ainda. E as medidas que precisam ser tomadas são de uma proporção maior ainda.

Chamar de pulmão do mundo é errado? É.

Mas continuar destruindo tudo também é.

Deixar os estrangeiros patentearem os remédios oriundos da mata é prejudicial? É.

Mas queimar a mata com os remédios dentro também é.

A bola da vez é a Soja.

E bolas mais antigas como a Monsanto, Bunge e Cargill, continuam sendo bolas da vez.

E fazendo estrago. E ganhando rios de dinheiro.

Tirou o sapato?


Hoje uma mulher tentou invadir uma arena de sumô, em Tokio, Japão.

Veja a matéria do Terra na íntegra.

Uma bela oportunidade para discutirmos um pouco o papel das mulheres na sociedade japonesa.

No meu ver, foi um grito de desespero, uma tentativa de quebrar as correntes que separam homens e mulheres de forma tão incisiva.

No Japão a separação é bem clara, mas como isso se dá no Brasil?

Estamos mais perto de proporcionar igualdade de oportunidades e valorização para homens e mulheres? E não estou só falando de mercado de trabalho, e família. Estamos no âmbito da participação social de uma forma geral.

Ou aqui o assunto é tão velado que talvez estejamos mais distantes das condições ideais de desenvolvimento para os seres humanos brasileiros?

segunda-feira, setembro 17, 2007

Espaço Cênico

(Foto de cena do espetáculo "João e o pé de feijão" da Cia Circo Mínimo, com Rodrigo Matheus e Ricardo Rodrigues)


Abrindo espaço para o circo!

Não é porque é meu irmão. Não é porque ele é referência na pesquisa de técnicas circenses aplicadas em contextos teatrais.

Não é porque ele ganhou prêmios da crítica e público na França, Austrália, Inglaterra e Escócia, com um dos mais belos espetáculos que já assisti, e que tive o prazer de operar o som, Deadly, a saber.

Não, não é por isso.

É só porque o trabalho que ele vem desenvolvendo aqui no Brasil, é de se tirar o Chapéu.

CEFAC - Centro de Formação Profissional em Artes Circences


O primeiro curso superior em Circo.

Uma salva de palmas para Rodrigo Matheus, Alex Marinho, Alexandre Roit e seus comparsas!

Foquinha Kerlon


Gostaria de saber a opinião de quem se interessa por futebol. Ou de quem não se interessa mas quer palpitar.

Vejam esse vídeo, que mostra o drible aplicado por Kerlon, do Cruzeiro, durante o clássico vencido pela equipe celeste, por 4x3, na quarta feira da semana passada.

Kerlon Foca

O que eu quero saber:

1 - Foi agressão? O lateral coelho mereceu ser expulso de campo?

2 - O lateral Coelho usou de uma atitude antidesportiva?

3 - Coelho merece ser punido?

4 - Os dribles dados por kerlon representam um desrespeito ao adversário, ou são feitos com o intuito prático de alcançar o gol, ou um melhor posicionamento?

Quem quiser veja a matéria do uol: - Kerlon Foca

Para quem quer ver mais "Dribles da Foca" desse jogador que vem sendo chamado de "Novo Ronaldinho" ou de "Seal dribbler".

Vídeos do Kerlon Foca

Bebo & Cigala


Das grandes descobertas dos últimos tempos, essa é a melhor, sem dúvidas e me foi proporcionada pela minha mãe.

Chamam-se Bebo & Cigala

Trata-se de uma dupla incrível, pra quem tem saudade do Buena Vista Social Club, de Cachao e de Ibrahim Ferrer.

Um deles é Pianista, Bebo Valdes, Cubano, nascido em La Habana, arrepia. Pode tocar seu piano sem problemas com ancenstrais e sem deixar cair.

O outro é o que chamamos de "cantaor", Diego Cigala, Madrilenho, tem suas raízes no Flamenco. Sua Voz rouca é carregada de sentimentos. Toca fundo.

Para quem gosta de música bem tocada, feita com mãos e alma, é indispensável.

Atenção para o último disco e DVD, Lágrimas Negras


Bebo & Cigala,

Será que os senhores poderiam vir ao Brasil? Por Favor?

quinta-feira, setembro 13, 2007

Livre



>Lâmpada - Giacomo Balla - 1909<)
>Mercurio passando pelo Sol - Giacomo Balla - 1914<


Livre


Achar que o que se quer

É o mesmo que é bom

Achar o amanhecer

Seis da tarde sangue bom


Cair na ribanceira

Sem ao menos se propor

Achar que lá tá bom

Achar que é assim

Que não tem tempo ruim


Usa a lenha da roseira
Torcendo pra nascer flor





Mas pular na ribanceira

tem que ser por opção

Se sentir que lá tem coisa

Pula mesmo meu irmão


Se eu fosse te dizer

Duas uma sem perdão

Raptava tua cabeça

E deixava o coração


Não que não seja lindo

Viver pássaro pesado

Pra voar bem lá no alto

Precisa de tanta força


Bastava ir pro lado oposto

Implodir não expandir

Ser o mundo de si mesmo

E viver forte emoção


Troca o logos pelo ludo

E dispensa tua razão

Na batalha ali dá tudo

E o poço é mais que fundo


Mas escuta por favor


A fé procura o ouro

Onde não enxerga o olho

Onde vê o coração

Ali “ce” pode ir

Ali. Ali tá bom.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Felipão


Peço.

Vejam esse link.

Espionagem da tv com o felipão.

Que hoje, segundo consta, deu um soco num sérvio . . .

Felipão espionado

A prova do Crime

Um dia eu vou mudar de assunto, eu prometo.


Eu o Joshua e a Lu!


Foto do Show (a foto não é minha, desculpem a falta de foco)

Ah Joshua!



Eu acho que precisaria de uma semana pra saber o que dizer do show do Joshua, ontem no Bourbon Street.

"Hoje eu quero apenas, uma pausa de mil compassos...."

Era um trio. Baixo acústico, bateria e saxofone tenor.

O baterista era negro, baixo e conversava no bar quando chegamos para o segundo set da noite. Passei por ele e senti. Mas não sabia de nada ainda.

O cara quebra, por favor alguém me lembre o nome dele, pois fiquei hipnotizado.

Ele olha pro lado e quebra! Com um piercing na sobrancelha e a boca aberta, saboreando suas divisões precisas do tempo. Não que ele divida o tempo, ele quebra. Ele faz o tempo parar se quiser. Nossa senhora.

O baixista era outra aparição. Branco, alto, podia estar disfarçado entre o público do bourbon. Mas de repente... fez um solo, dois, três ... e tocava, tocava, como quem contava uma prosa. E todos entendiam. Este olhava para baixo, pro baixo, pras cordas. E pro Joshua. Quem mais entendia suas frases e parecia por vezes incrédulo.

Não entendi o seu nome.

E ele. Ah.... Ele.

Alto, magro, mulato de olhos verdes?! Dando joelhadas no ar, como quem não aguenta o groove do que está tocando, sentindo, pensando. Ele pensa? Acho que não, ele vibra ele exala música. Mas parecia compreender cada nuance dos improvisos da sua banda.

Quando de cada solo, ele compartilhava com frases curtas e olhar atento ao músico.

A cada nota, ele mexia o rosto, como sendo estapeado pelo baixo ou pela bateria. Fazia uma cara de dúvida quando era surpeendido por uma sequencia de notas, mas logo depois sorria e parecia dizer: "Ah! Entendi. Você me surpreendeu, mas eu entendi."

O espaço do improviso. O baterista olhava e avisava com o olhar que faria algo diferente, pedindo mais 4 compassos, pois iria fazer algo fora do "script".

Ele olhava e dizia com o olhar: Por quê?

E o Baterista respondia com as mãos, numa sequencia impressionante de notas: Por isso.

E ele dizia: Ah! entendi.

Eles cruzavam os olhos.

Na platéia, meus olhos choravam.

E o baixista não olhava para os dois, coisa de quem domina o que está fazendo e que não se surpreende com pouco. Coisa de quem não se importa se aquela passagem terá 4 ou 16 compassos, ou se vai ser tercinada ou transposta.

Mas estapeava nossa cara, e a do joshua com seu baixo.

O show teve alguns momentos únicos. Primeiro, um solo de bateria cênico, no qual o Joshua tentava penetrar com seu saxofone mas era impedido por mais uma virada do baterista. Foi demais.

Tocou uma do Thelonious Monk.

Depois Soul Dance, no sax soprano. Pára tudo.

Depois, ele tocou uma música muito funkeada, e além de tudo, tocou fazendo percussão com a boca na palheta do sax. Enquanto tocava, marcava o ritmo com a palheta que fazia um som surdo.

Pior pra palheta que quebrou, se soltou, e não queria mais trabalhar. Foi trocada. Ficou longe dele.

Nossa senhora, nem sei mais o que dizer. Mas guardei o melhor para o fim.

Acabou o show, ele fica 10 minutos descansando no camarim e vem para a platéia atender a todos, de uma maneira solicita, educada, simpática, suada.

Tirei uma foto com ele, duas, porque a primeira ficou ruim feita com a câmera de um músico.

Peguei o seu autógrafo, abracei-o (apenas nas fotos) e fui tiéte. Falei com ele, mas não tinha o que falar.

Falei apenas que ele era incrível, que eu não tinha palavras, que tinha sido a coisa mais incrível da minha vida.

Ele sorriu e me olhou no olho.

Sem homosexualismos, eu quase morri ontem.

Entrou para o hall dos melhores shows da minha vida, ao lado do Ibrahim Ferrer, com Buena Vista Social Club e do Terence Blanchard, no mesmo Bourbon Street.

Obrigado Joshua por existir, assim, tão de verdade, tão de perto.

terça-feira, setembro 11, 2007

vazio

hoje estou me sentindo assim, sem nada para dizer, mas já passa.

Vou ficar em silêncio.

Um pouco só.

E esperar algo me tocar.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Carta ao Joshua Redman

Joshua

Algum dia eu deverei rir disso, da ironia, do absurdo, do surrealismo, do inesperado, do turbilhão

Eu devia saber

Joshua Redman

Tinha que ser desse jeito? Será que eu vou te ver, te viver?

O que eu queria ver em você, captar do teu saxofone?

Desculpe a falta de compostura, queria te elogiar

sou franco

te ver amanhã será dramático como o próprio jazz

A prova do Infinito II

Mais uma do Primo!

Fruto de uma profunda conversa na lareira, em Itajubá.

Abro aspas para a idéia que é dele 100%, mas não nessas palavras ok?

"Com o auto-conhecimento e o uso das possibilidades amplas do pensamento e do cérebro humano, não existe limites para o nosso desenvolvimento.

isso quer dizer que podemos tudo, podemos ser exatamente o que quisermos, e isso é um dom ilimitado."


Assim, se não temos limites para o nosso desenvolvimento pessoal e psíquico, teria o universo um limite, uma fronteira, uma borda?

Acho que não....

1 dia

Falta 1 dia para o show mais esperado de toda a minha vida:

Joshua Redman em São Paulo.

Quem quiser me encontrar, estarei no Bourbon Street em um dos dois horários .... em transe.

Será que sobrevivo?

Itajubá sem fronteiras

Itajubá, uma cidade pequena, no Sul de Minas Gerais. 4 horas de ônibus partindo do terminal Tietê.

Estive lá, mas não conheci a cidade, só passei por ela.

Por quê?

Porque havia muita coisa pra fazer onde eu estava hospedado e pouquíssimo tempo para curtir aquele lugar maravilhoso e 20 minutos afastado da cidade.

Uma academia em construção, diversos chalés espalhados em um terreno grande, arborizado, com vista para um mar de morros.

Uma piscina... ou melhor uma senhora piscina de 25 metros para nadar à vontade, com a água aquecida à lenha... porque lá faz frio de verdade, e uma queda d'água massageadora. Um quiosque de sapê, esperguiçadeiras em sintonia.

Uma cozinha com fogão à lenha, muita comida, churrasco, bico azul, bico amarelo, pinga de Santa Clara, cerveja e água, muita água....

Uma lareira no chão, em meio ao deck da varanda!? Escondida sobre um piso falso? Sim lá havia isso também... eleita a melhor ideia do ano, colocou todas as lareiras no chinelo.

Jogos, muitos jogos, coletivos, em duplas, individuais.... pros mais desesperados, conexão com a internet... (Deus me livre).

3 barracas, dezessete hospedes espalhados pelo terreno, em chalés, acampados, dormindo na academia, no chão, na árvore.....

Gente legal por todo lado.... divididos entre hospedes e anfitriões, estes últimos impecáveis: gentis, cordiais, solicitos, simpáticos, educados, cultos..... Gente que gosta da vida, de conhecer gente, de jogar conversa fora, sem frescuras, mineiros com "M" maiúsculo.

Conheci muita gente legal, legal mesmo, sem bajulações.

Foi um enorme prazer, conversamos sobre tudo, visitamos uma cachoeira maravilhosa onde deixei para trás alguns dilemas.

Por fim a cereja no bolo, um papo profundo, muito profundo com uma pessoa incrível, que conseguiu curar a minha dor de cabeça sem tylenol e com 5 minutos de exercícios de Programação Neuro-Linguística... impressionante!

Um convite que muito me honrou e que aceitarei, finalmente descobri qual era o objetivo maior desta viagem.

Obrigado Clara, Marcelo, Brenda e Marco, obrigado por tudo, vocês são pessoas como as que eu torço para rechearem meu caminho!

Obrigado Primo, pelo convite...

Espero voltar em breve.... muito em breve.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Feriado Off Line

Olá a todos!

Neste feriado estarei em Itajuba - MG por conta das comemorações festivas e animadas do aniversário da minha amiga Clara.

Com isso estarei distante (Graças a Deus) da internet, e de quase todos os meios digitais de comunicação.

Serei muito analógico, portanto, novas postagens somente na segunda feira!

Bom feriado a Todos

Parabéns Pai, pelo seu aniversário!

Diogo

quarta-feira, setembro 05, 2007

De chorar - Joshua em São Paulo


Não vou nem fazer comentários, fora que é o músico que eu mais gosto na atualidade, sempre... faz parte da minha vida, conheci com o Teddão, nos tempos de Osnoonsay.

Discos que eu mais amo:

MoodSwing - Atenção para a faixa Rejoycing (anteriormente confundida pelo dono do blog com o nome do disco, obrigado Lu!)

Wish

Timeless Tales for Changin' Times - Atenção especial para a releitura de "Love for Sale" do Cole Porter

Vejam na íntegra a matéria que saiu no Yahoo:

(São Paulo, BR Press) - No dia 11 de setembro, um dos melhores saxofonistas tenores do mundo estará no Brasil para lançar o CD Back East. Ele se apresenta em duas sessões, uma às 21h e outra às 23h30, no Bourbon Street, com o seu Joshua Redman Trio, formado também pelo baixista Matt Penman e pelo baterista Gregory Hutchinson.

Desde 1992, ano de lançamento de seu primeiro álbum, Joshua Redman vem conquistando posição de destaque no mundo do jazz. Em 1994, ele foi considerado pelos leitores da revista norte-americana DownBeat, conhecida como a "bíblia" do jazz, o músico do ano.

De acordo com a crítica especializada, Back East é realmente o seu álbum mais maduro.

Os ingressos variam de R$ 95,00 (até uma semana antes do show) a R$ 120,00 (após este período).

Bourbon Street - Rua dos Chanés, 127; (11) 5095-6100

terça-feira, setembro 04, 2007

Sassá Mutema - O legume


Não pode ser que alguém em sã consciência (quem disse que ele nasceu em sã consciência) fique fazendo comentários desse tipo quando o próprio clube em que atua se encontra em situação tão complicada.

A ùnica explicação plausível é a dada pelo próprio Souza, jogador do São Paulo, em ótima fase e alvo de constantes provocações deste jogador, que prefiro não citar o nome, e que todos sabem quem é.

É o único jeito de ter mídia, atenção, holofotes, já que com a bola no pé tá difícil.

vejam a matéria no uol

Banda Comboio



Não é porque sou amigo de um dos membros, fundador, que faz arranjos (fiquei com medo de escrever "arranjador", e compõe músicas refinadas como a linda "Soniechka" em homenagem a Dostoiévski.

Também não é porque tive uma banda com ele, na qual só ele e a Céu foram pra frente na carreira musical.

Também não é porque estudei com ele, criamos um movimento de vanguarda e fizemos a professora de português chorar.

Não é por nada disso que estou colocando essa divulgação aqui....

É porque essa banda é boa demais, uma big band pra ninguém botar defeito ao melhor estilo Banda Mantiqueira. Sem o François Lima, nem o Nahor Gomes, nem o Proveta.... mas quem precisa deles?

Mais uma deles? Posso?

Desculpem a repetição, vai mais uma letra do Cat Empire, aquela banda australiana que me foi apresentada pelo meu irmão.

O que fazer se o tempo parar e as estações se inverterem?

Rhyme and Reason - The Cat Empire

Rhyme and reason
Reason and rhyme
We asked the old man
“What is the time?”
The time he said
“I do not know.
The clock stopped working some time ago”
“What a disaster” was our reply
“We don’t know if it’s 1 o’clock or half past 5”
The man kept talking things were fine
Looking at the sun he said
The time was for reason and rhyming

Reason and rhyme
Rhyme and reason
We asked the old lady “What is this season?”
The season she said
“You can’t be sure.
The weathers changed, can’t tell you any more”
“Oh my god, oh my god, oh my god what a thing!
We don’t know if it’s summer, autumn, winter or spring”
“But wait,” she said
“This might be pleasing.
The time has come for rhyming and rhyming and reason”

[Rhyme And Reason Lyrics on http://www.lyricsmania.com]
Rhyme and reason and destination
We ask ourselves, what is this nation?
This place they say is no mans land
And terra nullius is written in the sand
So what
With all these spaces
Can’t we be independent and combine the races
Well we will see what we can do
Like time and season
We’ll rhyme and then we’ll reason along

Música Australiana


Dentre as inúmeras surpresas proporcionadas pelo meu irmão mais velho, quando da sua volta da Austrália, uma delas marcou mesmo, está comigo até hoje, virei fã, inveterado e doente.

Chama-se "The Cat Empire" e veio até mim em forma de um cdzinho pirata.

Depois disso veio o vício e muitos outros albuns...

Vejam o sol, acho que esses caras resumem a ópera. Quando olho pro céu, lembro dessa letra.

Perdôe quem não lê inglês, mas traduzir ia dar muito trabalho e ia perder a beleza.

The Sun - The Cat Empire

Oh this man he wakes up in the morning
Don't know where
His eyes do squint
The sun does glare
Stands up yawns
Does stretch his limbs
Turns his face to the sun
And begins to sing
Seen many places
Done many things
I've been drinking from the earth
I've see the world from within
Had my share of women
And I've had my share of fights
I've been searching for the moon
I've seen some long long nights
Shook too many hands
And I made too many bets
My friends are all gypsies
And I laughed before I wept
I learnt how to live when I saw that sunrise
And now I sing this song about looking on my life

Some say you should try to be rich man
Some they say you should be number one
But my wealth will be inside
And will grow under the sun

After hearing this song
I feel some warmth on my face
I look into the sky
And start to feel a sense of place
This mans song means something to me
My eyes they do open
And I sing this melody
Might write some mystery
Might read some text
Might create a family
This world I might affect
Might be a wise man
Might be a fool
Be conquering like a tiger
Or suffer like a mule
Might learn too late
But might drift in sleep
Might learn how to hide my thoughts
And promises to keep
All these things my life might see
And now I be singing about how my life might be and

Some say you should try to be rich man
Some they say you should be number one
But my wealth will be inside
And will grow under the sun

After hearing this song I feel some warmth on my face
I look into the sky and start to feel a sense of place
This mans song means something to me
My eyes do open and I sing this melody
Might write some mystery
Might read some text
Might create a family
This world I might affect
Might be a wise man
Might be a fool
Be conquering like a tiger
Or suffer like a mule
Might learn too late
But might drift in sleep
Might learn how to hide my thoughts
And promises to keep
All these things my life might see
And now I be singing about how my life might be and

Some say you should try to be rich man
Some they say you should be number one
But my wealth will be inside
And will grow under the sun

Desabafo, música e GOG! Por quê não?


Este é um desabafo, um grito surdo, cego e mudo, torto e raivoso.

Por quê não ouvem o GOG? Por quê?

Genival Oliveira Gonçalves, o GOG, é o mais articulado rapper em atividade no cenário musical brasileiro.

Letras contundentes, que são socos no estômago e críticas, muito críticas, até consigo mesmo.

defensor de um Brasil para brasileiros, no seu segundo disco, foi capaz de se autocriticar por ter aparecido na capa do primeiro disco com um boné importado.

Consciente da sua posição de exemplo, fez questão de reparar o erro.

Ele é bom pra gente como a gente, que acha que faz tudo certinho, que é "do bem" e não tem idéia de muitas das consequências dos nossos atos e omissões.

Muito da minha conduta moral foi retirado de suas letras, muito embora eu não faça o tipo "periferia".

Ele é acido, muito ácido com a burguesia, com políticos e com o próprio povo da periferia, quando este adota atitudes "vendidas", se entrega ao crime, às drogas...

Poderia ficar aqui falando horas do GOG, mas ele fala por si, basta que ouçam o que ele tem a dizer.

É hora de relevar a batida pesada (pra quem não gosta), os samplers, os vocais agressivos e prestar atenção no que esta pessoa tem a dizer.

"Não gosto de rap" não é desculpa!

Talvez alguns links sejam menos indigestos, mas não vale parar por aí. (Clique com o "Shift" pressionado para abir em uma nova janela e não sair do blog)

Wikipedia -

Rap na fita -

Site Oficial -

Há que se relevar também os sites, o layout, a arquitetura de informações, enfim.... 1% da população brasileira é considerada incluida digitalmente.... Esses caras fazem muito com pouco.

Essa é a lição.

Atualização das groselhas

Olá a todos, este é tão somente um aviso aos navegantes.

Este blog será atualizado sempre, porém, não existe a menor centelha criativa na minha mente até a hora do almoço.

Neste curto período da manhã, eu acordo, venho para o trabalho (quando não faço estripulias matinais) e trabalho mesmo, sem tirar o olho do gato, nem do peixe.

Além disso estou com sono, geralmente mau humorado (só o básico de quem está trabalhando fora da sua área e nem descobriu a sua área) e por isso atualizarei meu blog da hora do almoço em diante.

Por isso, peço que guardem o furor de ver as novidades do meu blog (crente que é o blog do Juca kfouri) para mais tarde, pois de manhã nada acontecerá mesmo ok?

ai ai ai que diversão, escrever para um público imaginário, composto de umas duas pessoas.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Música

Outra das grandes e antigas paixões, a música me move, não me deixa parado, não deixa que nenhum sentimento passe sem ser compreendido.

No momento, meus vícios são:

Cake - Todos os albuns.

MMW e John Scofield - A Go Go.

Baden Powell - eterno

Zé da Velha e Sivério Pontes - Um disco só de gafieira o outro só de Pixinguinha.

Mundo Livre S/A - Bebadogroove Vol 1 - ô banda boa!

Zebda - Grupo Francês

1992: L'Arène des rumeurs
1993: Le Bruit et l'odeur
1998: Essence ordinaire
2002: Utopie d’occase

São Paulo 180 Graus

A foto que ilustra o cabeçalho deste blog é uma montagem panorâmica da cidade de São Paulo feita pelo fotógrafo, amigo e parceiro Ciro Silva.

Dá até pra sentir o vento, o clima da cidade, o tempo virando....

Obrigado Cirão!

Tricolor

Uma das minhas paixões, talvez a maior e mais antiga: o Tricolor Paulista.

Estamos com pinta de campeões, e o Muricy parece ter conseguido o que vinha tentando sem sucesso: um bom revezamento entre os alas e os volantes.

Acontece que o Richarlysson apóia muito melhor pelos lados do campo enquanto Jorge Wagner atua melhor pelo meio quando temos a bola. Quando estamos sem a bola, acontece o inverso: Richarlysson pelo meio, como um volante nato, e Jorge Wagner pela ala fecha bem os espaços.

Por outro lado, ou melhor, do outro lado, algo semelhante acontece, com o revezamento do Souza com o Ernanes. Quando temos a bola nos pés, o Leandro se desloca para o ataque, embora mais recuado.

O Dagoberto se mexe muito e volta para o meio para buscar as bolas abrindo espaço para que o Leandro suba e para que o Souza deixe de ser ala e se torne um meia armador.

O Ernanes? Ocupa o espaço da ala deixado pela subida do Souza, com a ajuda dos nossos excelentes zagueiros.

Esse eu nem comento, bate de direita, de esquerda, marca bem pelos dois lados e ainda levanta a cabeça para armar o jogo. Enfia uns lançamentos de 30 metros, melhores que os do Pirulito. Se precisar jogar no ataque joga, se precisar jogar nas duas alas, joga também.

Seria essa a grande definição do carrossel?

Quanto à zaga, sem comentários, 7 gols sofridos em 23 jogos.... mas quando mesmo vão levar embora o Breno? Se eu fosse do Milan eu levava já. Mas eles esperam chegar na seleção não é?

Último comentário para falar do meu ídolo Aloísio.

Declaração de amor:

Você Aloísio, pode fazer o que quiser em campo. Pode errar passes, perder gols, pode até fazer gol contra. Só não pode se machucar de novo ok?

Te ver jogando com a camisa do tricolor já foi a maior dádiva que podia querer. Você será sempre o atacante titular. Aloísio e mais 9 (por causa do Rogério Ceni).

Um aviso: Cuidado pois, caso encontre você na rua, posso cometer um deslize, pois não sei se suportarei essa grande emoção. talvez de dê um abraço ou até um beijo!

domingo, setembro 02, 2007

A prova do infinito.

Pra mim o universo é infinito e ponto.

Por uma simples razão:

Cada coisa que descobrimos, nos abre inevitavelmente, uma ramificação de novas perguntas, novos enfoques para o mesmo fato.

É raro se chegar a uma resposta definitiva sobre algo. Geralmente as respostas obtidas não são conclusivas, pelo contrário, elas são ramificadoras, sugerem multiplos caminhos para o conhecimento avançar.

Isso basta para, pelo menos sugerir, que estamos rumando ao infinito.

Na minha humilde opinião.

A vida? O que é?

O aluno levanta a mão.

Demora alguns segundos para captar a atenção do professor, que imediatamente interrompe sua explicação de biologia.

"A vida é algo que se esconde entre as sensações de todo dia e os momentos de euforia?"

O professor se cala e continua sua frase, de onde parou.

Eles são ácidos

Waiting - Cake

So we think that we're important
And we think that we make sense
And we think there's something better on the other side of this fence
And you can soak your bread in gravy
You can soak your bread in soup
But the car that you are driving doesn't really belong to you
So you know you'll always be waiting
Always be waiting
For someone else to call
Yeah you know you'll always be waiting
Always be waiting
I say always be waiting
And you can soak your bread in water
You can soak your bread in wine
It can seem like you are living like you're having a real good time
And you can do it to your conscience
You can do it all the time
You can do it with a vengeance in the morning after nine
But you know you'll always be waiting
Always be waiting for someone else to call
Yeah you know you'll always be waiting
Always be waiting
I say always waiting
I say always be waiting