
>Lâmpada - Giacomo Balla - 1909<)
>Mercurio passando pelo Sol - Giacomo Balla - 1914<
Livre
Achar que o que se quer
É o mesmo que é bom
Achar o amanhecer
Seis da tarde sangue bom
Cair na ribanceira
Sem ao menos se propor
Achar que lá tá bom
Achar que é assim
Que não tem tempo ruim
Usa a lenha da roseira
Torcendo pra nascer flor

Mas pular na ribanceira
tem que ser por opção
Se sentir que lá tem coisa
Pula mesmo meu irmão
Se eu fosse te dizer
Duas uma sem perdão
Raptava tua cabeça
E deixava o coração
Não que não seja lindo
Viver pássaro pesado
Pra voar bem lá no alto
Precisa de tanta força
Bastava ir pro lado oposto
Implodir não expandir
Ser o mundo de si mesmo
E viver forte emoção
Troca o logos pelo ludo
E dispensa tua razão
Na batalha ali dá tudo
E o poço é mais que fundo
Mas escuta por favor
A fé procura o ouro
Onde não enxerga o olho
Onde vê o coração
Ali “ce” pode ir
Ali. Ali tá bom.

5 comentários:
Di!!!!
O poema é teu?
Gostei!
Estou pra te escrever mas ainda não conseguí... (o Serginho tinha teu email e me passou...)
mas vou escrever....
bjos
Ai ai ai Vã!
diogo.matheus@gmail.com
Me escreve urgente, tô com saudades de você!
O poema é meu.
Beijão
Di
E esqueci de agradecer!
Que bom que gostou!
Seja sempre bem vinda!
Di
Fabricando rimas, meu caro? Muito bom! Comentei ali no post do GOG.
Saudade, meu irmão. Daquele francezinho também.
Vamos almoçar meio dia no copão da manuel da nóbrega, meu. Cola lá.
Beijo do Fi
Muito me honra sua visita!
Ivana e Fiti no meu blog...
Queria ter um tapete vermelho.....
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