quinta-feira, setembro 13, 2007

Livre



>Lâmpada - Giacomo Balla - 1909<)
>Mercurio passando pelo Sol - Giacomo Balla - 1914<


Livre


Achar que o que se quer

É o mesmo que é bom

Achar o amanhecer

Seis da tarde sangue bom


Cair na ribanceira

Sem ao menos se propor

Achar que lá tá bom

Achar que é assim

Que não tem tempo ruim


Usa a lenha da roseira
Torcendo pra nascer flor





Mas pular na ribanceira

tem que ser por opção

Se sentir que lá tem coisa

Pula mesmo meu irmão


Se eu fosse te dizer

Duas uma sem perdão

Raptava tua cabeça

E deixava o coração


Não que não seja lindo

Viver pássaro pesado

Pra voar bem lá no alto

Precisa de tanta força


Bastava ir pro lado oposto

Implodir não expandir

Ser o mundo de si mesmo

E viver forte emoção


Troca o logos pelo ludo

E dispensa tua razão

Na batalha ali dá tudo

E o poço é mais que fundo


Mas escuta por favor


A fé procura o ouro

Onde não enxerga o olho

Onde vê o coração

Ali “ce” pode ir

Ali. Ali tá bom.

5 comentários:

ivana disse...

Di!!!!
O poema é teu?
Gostei!
Estou pra te escrever mas ainda não conseguí... (o Serginho tinha teu email e me passou...)
mas vou escrever....
bjos

Diogo disse...

Ai ai ai Vã!

diogo.matheus@gmail.com

Me escreve urgente, tô com saudades de você!

O poema é meu.

Beijão

Di

Diogo disse...

E esqueci de agradecer!

Que bom que gostou!

Seja sempre bem vinda!

Di

Filipe disse...

Fabricando rimas, meu caro? Muito bom! Comentei ali no post do GOG.
Saudade, meu irmão. Daquele francezinho também.
Vamos almoçar meio dia no copão da manuel da nóbrega, meu. Cola lá.

Beijo do Fi

Diogo disse...

Muito me honra sua visita!

Ivana e Fiti no meu blog...

Queria ter um tapete vermelho.....