terça-feira, dezembro 18, 2007

Buda


Nesse domingo eu fui num lugar diferente pros meus hábitos: um centro budista.

Lá assisti a uma aula bastante interessante. Ministrada por uma monja que, sentada em almofadas, soltava sabedoria pelas ventas.

Sempre atento e ciente de que se pode buscar informações úteis em qualquer lugar, me surpreendi com a serenidade e sabedoria das palavras dessa monja. (não que eu esperasse ser mais sábio do que ela ou que pensasse estar ela dando a aula por acaso)

O tema era a realização dos desejos. E ela acrescentou muito no que eu já sabia:

Sim, qualquer desejo pode ser realizado mas (e aí vem a novidade) dependemos de uma espécie de moeda de troca, o mérito.

O mérito é a energia positiva que acumulamos quando fazemos ações virtuosas.


Quando desejamos alguma coisa, gastamos nosso mérito no sentido de conseguir alcançar nossos desejos.

Há três tipos de desejos: os virtuosos, os inúteis e os nocivos.

E o mérito não sabe nem escolhe a natureza do seu desejo.


Ela fez questão de frisar o seguinte: sim podemos conseguir o que quisermos, mas temos que ser sapientes para que não tenhamos desejos inúteis e nocivos, pois desta forma gastamos o nosso mérito e não o usamos para nada que contribua para nossa existência.

Enfim, a chave:

Quando desejamos o bem de todos os seres vivos, gastamos nosso mérito em uma ação virtuosa, que por definição gera mais mérito.

Desta forma, produzinho uma cornucópia de energia postiva, somos realmente capazes de tornar o mundo melhor, começando, literalmente, por cada ser.


O engraçado é que, uma semana antes, eu havia chegao a uma conclusão semelhante, sem qualquer contato com esses ensinamentos. Pensava eu assim: Não entendo porque querer o mal de quem quer que seja.

Caso todos sejamos prósperos, saudáveis, alegres e bons, não precisaríamos nos preocupar mais com nada, pois a humanidade toda seria florescente como uma cidade portuária medieval.

E assim, só teríamos de escolher entre sermos donos do nosso negócio ou trabalhar por um alto salário.

4 comentários:

Ric disse...

Taí!
poxa! nem me chamou pra ir ver a monja...deve ter sido demais!
isso ae diogão! ontem vi um filme que fala dessas coisas que a gente sempre discute, "Somos todos um".
sempre pro bem! vai garoto!
abraço!

Diogo disse...

Mano, na verdade fui chamado pela minha tia Bia.. nem pensei em dar um toque mesmo, foi interessante, mas o ensinamento está aí, integral... foi mal! Na próxima te aviso!

Diogo disse...

vc tem esse filme? Viu no cine?

Julia disse...

Avisa todo mundo, please? E Ric, libera a info do filme aí!

Será a chegada do bom velhinho que está deixando todo mundo inspirado?