
O Caderninho é um item fundamental, sem o qual nada do que conhecemos hoje, em termos de tecnologia existiria.
É a mesma coisa que a parede das cavernas onde as pinturas rupestres eram feitas. Em comunicação isso é chamado de suporte.
Serve pra guardar o nosso conhecimento fora do nosso corpo, para que possamos morrer em paz e não atravancar tanto o desenvolvimento do conhecimento, logo da espécie humana (e eu dizia não fazer proselitismos).
mas eu também acho importante exercitar a memória.
E outra: esse ser desorganizado e extremamente bagunceiro, precisou arrumar outras armas pra lutar nesse mundo, sendo que decidiu que a disciplina e o "fazer um milhão de vezes" não seriam os meios empregados para o sucesso.
Portanto, meu problema não seria ter o caderninho, mas passar na fila da disciplina mínima para me acostumar a anotar as coisas.
E fazer um esforço pra desacostumar uma mente viciada na bagunça e no bumba meu boi.
O que eu penso mesmo?
Que a melhor fotografia fica sempre na memória.
2 comentários:
"Para exercer a Memória, em pensamentos, lugares distintos, depois formar para si imagens das coisas que se quer reter e finalmente organizar essas imagens em diversos lugares. Então a ordem dos lugares conserva a ordem das coisas, pois as imagens lembram as próprias coisas.
Os lugares são tabuinhas de cera nas quais se escreve; as imagens são as letras que nelas se traçam" (Cícero)
Diogo, o homem que escreve com, e na cabeça.
;)
Eu lembrei muito do Tomás, amigão meu que dividiu comigo o nascimento dessa frase: "a melhor fotografia fica sempre na memória", em um ônibus, em Barcelona.
Espero que ele ainda divida comigo essa memória, assim como do "pilão Zangief" que dei nele!
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