
Não quero atrair a raiva, nem piorar o problema, mas coisas como essas me assustam.
Uma semana atrás, descobri que uma antiga namorada minha (antiga mesmo, do começo do colegial) tinha dito a uma amiga nossa em comum (de ascendência árabe) a seguinte pérola:
"Sabe, Paula (nome fictício) eu gosto de você porque apesar de ser árabe, você não se orgulha disso né?"
Essa minha ex namorada é judia e hoje em dia mora em Israel, foi pra lá, casou, fez exército, e tudo mais.
Já tinha me assustado quando a recebi para um jantar quando de sua vinda ao Brasil, e no jantar recebi o jornalzinho do movimento sionista que ela participava, dizendo que as águas do Golam eram de Israel, e isso estava prometido a eles etc.
Mas essa não foi demais da conta?
Assutado como pessoas próximas que estudaram juntas (namoramos!!!) podem tomar caminhos tão distintos.
E ao ler essa matéria muita coisa ficou clara. Não há mais espaço para pacifismo num mundo onde monges são massacrados, embora o exemplo de Gandhi ainda seja o melhor já visto, a resistência pacífica.
O que essas meninas estão fazendo é isso:
"Eu me recuso a matar palestinos então congelo minha vida e viro pária no meu país, vou pra cadeia, mas não darei um tiro."
Gandhi Revisitado.
Jovens são presas por rejeitar serviço militar - Matéria da BBC Brasil
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