Ah!
Injusto ser que nos assola.
Tens a real dimensão do mal que proporcionas?
Nos dá de comer na ponta de uma faca.
E enquanto abocanhamos, tu olhas para trás, displiscente.
Nos mostra que tão somente a sua negligência pode nos ser fatal.
E nos faz sentir em parte suas reais intenções, sangrando nossa língua.
Olhas para cima, para o chão.
Mas parece ignorar enquanto nos alimenta de ilusões.
Finas fatias da sua melhor iguaria.
Que na ponta da sua faca se torna bolor, depois pó, e some.
Ó infeliz figura que nos ameaça no frio,
De nos tirar sua suave manta, logo após ter nos salvado do gelo.
Deixasse-nos morrer congelados, ao menos dignos!
Seríamos mortos e não prostituidos.
Rume para o infinito com o seu burro, deixe-nos para trás,
Não fazemos questão de sermos lembrados.
Preferimos a morte pelo esquecimento, bruta e ferina,
Do que a sua doce migalha.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
quem é vivo sempre aparece....
sempre reivindicando pocket info!\bjos
poesia pocket info?
A que ponto chegamos!
Você tem que contratar um serviço de clipping!
Tompes
hahahahaa!
era só pra nao perder o costume...
e dizer que estou de volta...
adoro!
bjs
Postar um comentário